Quiero contarle, mi hermano
Un pedacito de la historia negra
De la historia nuestra, caballero
Y dice así
Uh
Dice
En los años mil seiscientos
Cuando el tirano mandó
Las calles de Cartagena
Aquella historia vivió
Cuando aquí llegaban esos negreros
Africanos en cadenas
Besaban mi tierra
Esclavitud perpetua
(Esclavitud perpetua)
(Esclavitud perpetua)
Que lo diga Salomé
Y que te dé, eh
Changó, Changó, Changó
Un matrimonio africano
Esclavos de un español
Él les daba muy mal trato
Y a su negra le pegó
Y fue allí
Se rebeló el negro guapo
Tomó venganza por su amor
Y aún se escucha en la verja
No le pegue a mi negra
(No le pegue a la negra)
(No le pegue a la negra)
Oye, man
No le pegue a la negra
(No le pegue a la negra)
No, no, no, no, no, no
No, no, no, no, no, no
(No le pegue a la negra)
Oye, esa negra se le respeta
(No le pegue a la negra)
Eh, que aún se escucha, se escucha en la verja
(No le pegue a la negra)
No, no, no, no, no, no
No, no, no, no, no, no
No, no, no, no, no, no le pegue a la negra
(No le pegue a la negra)
Negra, que me dice que
Chambalequete, chambalequete
(No le pegue a la negra)
(No le pegue a la negra)
(No le pegue a la negra)
(No le pegue a la negra)
No le pegues
Y con ustedes, Chelito de Castro
Vamos a ver que le pegue a jeva
(No le pegue a la negra)
Porque el alma, que el alma
Que el alma, que el alma
Que el alma se me revienta
(No le pegue a la negra)
Eh, no, no, no, no, no, no le pegue a mi negra
(No le pegue a la negra)
Porque el alma se me agita, mi prieta
(No le pegue a la negra)
El Chombo lo sabe
Y tú también
(No le pegue a la negra)
Quero te contar, meu irmão
Um pedacinho da história negra
Da nossa história, cavalheiro
E diz assim
Uh
Diz
Nos anos de mil e seiscentos
Quando o tirano comandou
As ruas de Cartagena
Aquela história ocorreu
Quando chegavam ali esses negreiros
Africanos em correntes
Beijavam minha terra
Escravidão perpétua
(Escravidão perpétua)
(Escravidão perpétua)
Que diga Salomé
E que te dê, eh
Changó, Changó, Changó
Um casamento africano
Escravos de um espanhol
Ele os maltratava muito
E tomou a negra dele
E foi ali
Que o belo negro se rebelou
Ele se vingou pela sua amada
E ainda dá pra ouvir na senzala
Não bata na minha negra
(Não bata na negra)
(Não bata na negra)
Olhe, homem
Não bata na negra
(Não bata na negra)
Não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não
(Não bata na negra)
Olha, essa negra merece respeito
(Não bata na negra)
E ainda dá pra ouvir, pra ouvir na senzala
(Não bata na negra)
Não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não
Não, não, não, não, não, não bata na negra
(Não bata na negra)
Negra, que me diz
Chambalequete, chambalequete
(Não bata na negra)
(Não bata na negra)
(Não bata na negra)
(Não bata na negra)
Não bata
E com vocês, Chelito de Castro
Vamos ver quem vai bater na moça
(Não bata na negra)
Porque a alma, a alma
A alma, a alma
Isso destrói a minha alma
(Não bata na negra)
Não, não, não, não, não, não bata na minha negra
(Não bata na negra)
Porque me dá um agito na alma, minha preta
(Não bata na negra)
O Chombo sabe como é
E você também
(Não bata na negra)
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo